Aqui você vai ler um pouquinho sobre a experiência que é levar malas cheias de capoeira, samba e cultura brasileira para o outro lado do mundo. E também o que traremos de lá.


BRASIL VISITA I - INDONÉSIA
BRASIL VISITA II - INDONÉSIA E TIMOR LESTE

BRASIL VISITA III - INDONÉSIA, TIMOR LESTE, MALÁSIA E FILIPINAS

quarta-feira, 4 de maio de 2011

O poder da musicalidade da capoeira!

Nosso segundo dia em Jakarta foi um tanto corrido e curioso. Durante a manhã nos organizamos um pouco para os próximos passos por aqui. O evento promete ser maior do que imaginávamos.

Em seguida, sem ter programação definida, saimos pelas ruas e vilarejos de Jakarta com três (03) berimbaus e um (01) pandeiro nas mãos para ver e sentir a reação das pessoas.


Logo no início fomos parados em uma esquina por moto taxistas que provavelmente nunca haviam ouvido um berimbau. A reação foi incrivelmente fantástica. Começaram a se movimentar e a bater palmas espontâneamente. Pessoas começaram a parar e a fotografar com seus aparelhos celulares. Cantamos algumas músicas e todos à volta se arriscaram a cantar um português não muito bem pronunciado, mas muito bem ritmado!

Continuamos andando e fomos abordados por seguranças, estudantes, vendedores... Todo tipo de pessoa que ouvia o berimbau e o ritmo da capoeira imediatamente se envolvia e passava a interagir com muita energia, alegria e qualidade.


Andamos aproximadamente por uma (01) hora e paramos para almoçar extasiados. Como a música da capoeira pode envolver e atrair uma pessoa. Eu Cacá, reparei uma coisa, na Ásia a espiritualidade e a sensibilidade das pessoas é mais bem trabalhada, porém fica mais fácil e natural receber a musicalidade da capoeira. Inclusive depois que paramos e relaxamos, nossos corpos estavam cansados, parecendo que acabamos de fazer um treino com elevado gasto energético. Ótima sensação!


"Abre a roda minha gente que o Batuque é diferente".

No retorno ao hotel, outro momento chamou nossa atenção. Uma manifestação (demo, como eles chamam por aqui), de cidadãos comuns lutando por direitos humanos pleiteando leis mais brandas e menos severas na Indonésia. Nada assustador, porém diferente, principalmente quando o som de um megafone junto à corpos pintados à frente de um órgão público se misturam ao som da capoeira.

Enquanto a manifestação acontecia, do outro lado da rua um grupo de capoeiristas brasileiros chamava a atenção tocando seus berimbaus e atraindo muitas fotos dos locais indoneses. Verdadeiro intercâmbio cultural.

Uma experiência para jamais ser esquecida!

6 comentários:

  1. DEMO vem de Demonstration... Palavra da lingua inglesa para Manifestação.

    Agora, uma coisa: direitos humanos mais brandos?? Como assim?! Exigir direitos humanos eu conheço e lutei por eles na nossa ditadura... Mas, nesses anos todos (tenho 58 bem vividos) não tinha ouvido essa expressão. É algum erro de traducão? Direitos mais brandos? Quem iria às ruas por isso?


    Fatima Toledo (educadora)

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  2. Muito legal essa idéia de sair tocando pra ver a reação da galera!!!
    Apostagem ficou muito legal!

    Lilica

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  3. Uaaal que demais, PARABÉNS meninos. E mega saudade de vcs!!! bjobjo Carol Fraga

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  4. Olá Fatima! obrigado por comentar... A postagem foi corrigida. Ouve um erro de texto que já foi corrigido.
    Axé

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  5. oí, muito legal meninos, gostei muito de conhecer um pouquinho a cultura deste país através de suas postagens!!!. isso aí leve a nossa ginga brasileira pra este povo. Parabéns!
    UM BEIJO GUILHERME!

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  6. Pois bem, agora compreendi um pouco melhor a postagem. Direitos Humanos é coisa muito séria!! Quem já lutou por eles sabe que a gente só se dá conta do valor quando os perde! A Indonésia é um país onde a mídia é controlada pelo governo e com muitas restrições individuais, além de abusos enormes na área de Direitos Humanos.
    Seria muito estranho alguém ir às ruas pedindo menos direitos ou "direitos mais brandos". Isso, sem falar na destruição ambiental e poluição.

    Boa sorte, boa viagem. E abram os olhos para questões políticas, pois elas podem acabar com a cultura.

    Abraços,
    Fátima Toledo (educadora)

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